quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Ano de Copa?

Um novo ano sempre nos traz perspectivas de coisas e momentos diferentes que possam acontecer em nossa vida. Muitos são os desejos de tornar realidade o que imaginamos e o que tanto buscamos: momentos de felicidade!!!
Muitos filósofos acreditam que essa felicidade só pode ser alcançada através do conhecimento, o qual pode nos proporcionar uma clareza maior diante da realidade e nos permitir fazer escolhas sábias a fim de que o retorno seja igualmente bom.
A cada dia que passa percebo a importância desse pensamento filosófico e o quanto nos falta a verdade e a busca da sociedade por ela! Nos falta clareza de ações políticas, da segurança, do discurso midiático e de tantos outros meios que influenciam nossa visão sobre as coisas. As vezes tenho a nítida impressão de que vivemos em um faroeste com a eterna luta entre o bandido e o herói.
Muitos são os movimentos sociais que estão pulando na nossa cara e que dificilmente são explicados em sua origem e desenvolvimento. As frases do tipo: “Mais uma manifestação!? Virou moda agora.”, “São um bando de desocupados e vândalos!”, entre outras frases descaracterizam a luta legítima dos Movimentos Sociais.
2014 é ano de Copa do Mundo da FIFA. As propagandas insistem em um discurso ilusório de que a Copa é nossa! Uma grande farsa. E, para justificar essa falsidade, cito uma frase de Lucas Monteiro do Movimento Passe Livre: “A Copa é símbolo de um modelo excludente de cidade, de investimento autoritário que não prioriza a circulação da população, e sim o acúmulo de capital.”
De qualquer forma, o que é nosso e jamais deixará de ser é a política na qual estamos inseridos. E que, além da Copa, teremos a oportunidade de repensar o Brasil e os Estados. No entanto, não basta eleger um candidato que julgamos ser íntegro é necessário manter uma conduta de cobrança e participação sobre o que esse candidato fará.

Daí que retornamos ao nosso pensamento inicial sobre a necessidade de se desenvolver um conhecimento mais claro e preciso sobre a realidade. Só assim teremos clareza do que fazer e como fazer para buscarmos essa felicidade coletivamente. A felicidade só é verdadeira quando se pensa no coletivo! E somente quando amenizarmos as desigualdades sociais poderemos repensar toda essa estrutura de corrupção, crimes, violência, entre outros problemas.
Lucas Régis


http://reflexoesdeumprofessor.blogspot.com.br/2011/12/sobre-os-novos-movimentos-sociais.html

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