Ano de Copa?
Um
novo ano sempre nos traz perspectivas de coisas e momentos diferentes que
possam acontecer em nossa vida. Muitos são os desejos de tornar realidade o que
imaginamos e o que tanto buscamos: momentos de felicidade!!!
Muitos
filósofos acreditam que essa felicidade só pode ser alcançada através do
conhecimento, o qual pode nos proporcionar uma clareza maior diante da
realidade e nos permitir fazer escolhas sábias a fim de que o retorno seja
igualmente bom.
A
cada dia que passa percebo a importância desse pensamento filosófico e o quanto
nos falta a verdade e a busca da sociedade por ela! Nos falta clareza de ações
políticas, da segurança, do discurso midiático e de tantos outros meios que
influenciam nossa visão sobre as coisas. As vezes tenho a nítida impressão de
que vivemos em um faroeste com a eterna luta entre o bandido e o herói.
Muitos
são os movimentos sociais que estão pulando na nossa cara e que dificilmente
são explicados em sua origem e desenvolvimento. As frases do tipo: “Mais uma
manifestação!? Virou moda agora.”, “São um bando de desocupados e vândalos!”,
entre outras frases descaracterizam a luta legítima dos Movimentos Sociais.
2014
é ano de Copa do Mundo da FIFA. As propagandas insistem em um discurso ilusório
de que a Copa é nossa! Uma grande farsa. E, para justificar essa falsidade,
cito uma frase de Lucas Monteiro do Movimento Passe Livre: “A Copa é símbolo de
um modelo excludente de cidade, de investimento autoritário que não prioriza a
circulação da população, e sim o acúmulo de capital.”
De
qualquer forma, o que é nosso e jamais deixará de ser é a política na qual
estamos inseridos. E que, além da Copa, teremos a oportunidade de repensar o
Brasil e os Estados. No entanto, não basta eleger um candidato que julgamos ser
íntegro é necessário manter uma conduta de cobrança e participação sobre o que
esse candidato fará.
Daí
que retornamos ao nosso pensamento inicial sobre a necessidade de se
desenvolver um conhecimento mais claro e preciso sobre a realidade. Só assim
teremos clareza do que fazer e como fazer para buscarmos essa felicidade
coletivamente. A felicidade só é verdadeira quando se pensa no coletivo! E
somente quando amenizarmos as desigualdades sociais poderemos repensar toda
essa estrutura de corrupção, crimes, violência, entre outros problemas.
Lucas Régis
http://reflexoesdeumprofessor.blogspot.com.br/2011/12/sobre-os-novos-movimentos-sociais.html

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