Ao abrir as
principais páginas da internet, sejam de notícias ou entretenimentos, pode-se
perceber o caminho trilhado pelos meios de comunicação e que fazem parte do
pensamento coletivo da população. É fato que os pensamentos, memórias, modos de
falar, sentimentos e linguagens fazem parte do que o ser humano tem contato.
Impossível pensar em algo que nosso sentido não tenha captado! (Um antigo pensamento
platônico.)
Ao relacionar
as informações acima citadas é fácil entender porque as músicas ouvidas pela
população gira em torno do mesmo ritmo, melodia e estilo. É fácil entender
porque é praticamente nula a variação do que se assiste pela televisão.
Jornais, novelas, rádios e sites moldam e criam pensamentos, falas e sentimentos.
“Os melhores
do ano”, prêmio dado pela Rede Globo no último domingo (03/03), deixa claro que
os “melhores” são os mais populares e não, os que de fato são bons. No entanto,
o que é ser o melhor? Uma música que repete inúmeras vezes a mesma frase sobre
um carro não pode ser comparada a grandes gênios brasileiros os quais estudaram
partituras e pensaram harmoniosamente a letra e o conteúdo da mesma.
Entretanto, o
que ainda é pior são as opções de votação dadas ao público. É quase como se
tivesse que escolher entre as opções: Sua cultura é inexistente? Você não tem
identidade? Ou, qualquer coisa serve para você?
Após assistir
essa mediocrização cultural com a marca Rede Globo de qualidade, é fácil
entender por que a população não escolhe o melhor: por falta de opção, de
educação e de condições contextuais que cada ser é obrigado a viver. Para que
um cidadão possa ter a capacidade de escolher o melhor, ele precisa realmente conhecer,
entender e ter condições de escolher o que é o bom.
No entanto, vive-se
em uma sociedade do espetáculo. O político que aparece mais na televisão é
eleito. O produto que possui mais propaganda e é mais divulgado, convence e
vende mais. As roupas que as atrizes utilizam são as mais compradas. A música
mais ouvida é aquela que as gravadoras mais investem em propaganda e
divulgação. As escolhas são pautadas pela aparência.
Com isso, o ser humano transformou-se em uma marionete do sistema. Ouvimos, pensamos, falamos e somos o que os grandes querem. De Norte a Sul do Brasil somos massificados e perdemos a identidade de nossa terra e de nosso povo. Nesse domingo, o senso comum, as escamas e a mediocrização ganharam o prêmio de “Os melhores do Ano”.
Com isso, o ser humano transformou-se em uma marionete do sistema. Ouvimos, pensamos, falamos e somos o que os grandes querem. De Norte a Sul do Brasil somos massificados e perdemos a identidade de nossa terra e de nosso povo. Nesse domingo, o senso comum, as escamas e a mediocrização ganharam o prêmio de “Os melhores do Ano”.
Imagem Retirada de: http://agenciafatofa7.wordpress.com/2010/06/03/tv-espaco-de-democracia-ou-ferramenta-de-manipulacao-midiatica/

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